Prá Falar de Amor

O amor tem sido cantado em prosa e verso através dos tempos. Em seu nome cometeram-se as ações mais sublimes e os atos mais horrendos. Enfim, a palavra amor é muito limitada para expressar a totalidade de seu significado.  Aqui se vai falar de sensibilidade, entrega, transparência, perdão, começos e recomeços; sobre ouvir e falar. Vai-se falar de confiança e lealdade; solidão só e acompanhada; sobre medos e machucados, mas, sobretudo, da incrível aventura que pode ser a construção de relações prazerosas e saudáveis.

Você quer uma paixão ou um amor?  O tempo na paixão é limitado, no amor, é infinito.

Apaixone-se quando estiver pronto, não quando estiver solitário.

Amor é complexo: Trazemos bagagens e expectativas de amores passados, inclusive da infância.

Autoestima: Quem não possui amor próprio, dificilmente vai amar outra pessoa.

Admiração: Está ligada ao respeito. Sem admiração não toleramos defeitos, criticamos.

Projetos pessoais: Não acomodar-se, o amor não sobrevive a alguém que já “morreu”.

Conhecimento: Qual o conceito que eu tenho de amor? O que espero dele?  O conceito que tenho de mim, minha visão de universo, minha criação, meu cenário atual de vida, me permitem vivenciar um grande amor?

Comunicação: 70% dos sentimentos não são compartilhados. Expressar a dor, a raiva, a decepção, no lugar, na hora e no tom certos, evita o acúmulo de mágoas. Exercitar a sensibilidade para ouvir, calar, procurar entender é o outro lado da moeda.

Elogios: Sinceros, freqüentes, demonstram que continuamos atentos ao outro e o valorizamos.

Gentileza: Estresse, ansiedade, pressa, tudo conspira para relações mecânicas e ríspidas. No entanto, não se deve ser grosso com ninguém, muito menos com nosso amor!

Humor/senso de humor: Senso de humor é sintonizar o lado ensolarado da vida na maior parte do tempo. Não significa não levar a vida a sério, mas levar a sério somente o que merece ser levado a sério.

Acabou, e agora? Uma relação não é válida porque não dura prá sempre, ela deve ser julgada pela alegria que proporciona, não pela sua longevidade.